Thiago Bortolozzo
Escora, 2017
madeira compensada, caibros e sarrafos
Thiago Bortolozzo dedica-se, há bom tempo, à investigação do elemento do que é precário em seu trabalho. Com a verticalização dessa pesquisa o que tem ficado mais evidente é que esse conceito de precariedade deve ser compreendido tanto pela qualidade das técnicas empregadas quanto se faz presente na relação direta estabelecida dentre: lugar, material e o sentido artístico que pode surgir como resultante deste encontro. Interessado nas aproximações entre a escultura, a instalação artística, a arquitetura e a paisagem o artista desenvolve projetos muito atento a noções tais como: equilíbrio, massa e estrutura. Neste projeto criado especialmente para a fachada da Casa de Vidro do Museu da Cidade, Thiago recria as formas utilizadas para o concreto armado do qual é feito o prédio, tanto quanto provoca em suas estruturas industriais um ruído de informação, espécie de notação sobre o tênue equilíbrio avistado entre os pavimentos superior e inferior, entre o dentro e fora, entre o sólido e o liquido que envolvem e significam suas peças.